segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Séries | Maratona Lost - Parte 1

Por: Cássio Ribeiro






     Fiquei louco quando vi o poster final de LOST. Afinal, a última temporada começa agora em fevereiro. Daqui a dois meses! Comecei na semana passa uma maratona LOST, desde o início.

     Como é bom rever alguns personagens que se foram, como Charlei e a própria Claire que andou sumida. melhor ainda é saber que alguns irritantes já saíram como o intragável Michael e seu badeco Walt. Poxa, Jin e Swayer evoluíram como personagens, não?! Antes odiados, hoje são xodós dos fãs de Lost!

     Então vamos os fatos importantes que destaquei nesses 12 primeiros episódios. Lembrando que estou vendo novamente com olhos de quem já viu as cinco primeiras temporadas. Ser importante ou não é algo relativo nessa altura do campeonato.

1ª Temporada – Episódios 01 a 12

- Dia 27 de setembro de 2004 acontece a queda do Oceanic 815.
- Flashbacks com as histórias dos personagens.
- Locke consegue andar.
- O Monstro aparece na primeira noite com barulho e derrubando arvores.
- Locke mostra a Walt o jogo de Gamão, e explica que é um  jogo milenar, dois lados, um branco e outro preto, um é a Luz outro é a Escuridão.
- Sawyer atira em um urso polar.
- Sayid descobre que tem uma transmissão de socorro repetindo por 16 anos.
- Locke fica frente a frente com o Monstro.
- Primeira aparição de alguém quem está morto. Jack vê o seu Pai andando pela ilha.
- Jack encontra dois corpos nas cavernas. Adão e Eva. Junto um saco com uma pedra preta e outra branca.
- Locke diz a Charlei que tenha fé na ilha, pois ela é especial.
- Sayid conserta o transmissor e tenta triangular o sinal do pedido de socorro, mas é atacado por Locke.
- Após ter torturado Sawyer e deixar o grupo, Sayid encontra o cabo da Estação de Comunicação. É capturado por Danielle Rousseau, que diz que existem Outros na ilha. Ao fugir ele ouvi os Sussurros na floresta (coisa que até hoje não foi explicada).
- Claire sonha com Locke que diz que seu filho deve ser criado por ela mesmo. Ele tem um olho Branco e outro Preto.
- Hurley faz o censo na ilha e descobre que Ethan não estava no avião.
- Claire é seqüestrada por Ethan, que deixa Charlei quase morto.
- Locke e Boonie encontram a Escotilha.





     Isso do branco e preto é inegavelmente uma referência ao Season Finale da 5ª Temporada, quando finalmente conhecemos Jacob e seu Rival. Muito antigos na ilha, um estava de branco e outro de preto. As implicações disso deixarei para outro post. Mas é sempre bom ressaltar como LOST é bem escrito, e foi muito bem planejado desde o início. Algo importante como isso já foi iniciado cinco temporadas antes.



sábado, 28 de novembro de 2009

Filme | 2012

Por: Dimas


     Hoje à tarde, fui assistir ao filme "2012", e sabe de uma coisa? Gostei. É um perfeito "filme pipoca", daqueles para assistir sem pensar muito. Pura diversão. A história tudo mundo já conhece, então não vou entrar nessa seara. Só vou comentar alguns momentos que me chamaram a atenção:

1) O casal está discutindo a relação no supermercado e o marido diz à mulher "tem alguma coisa nos separando" (ou algo parecido) e o que acontece? uma rachadura se abre no chão e ... separa os dois! Em outra cena, no Vaticano, o teto está ruindo e aparecem rachaduras, uma delas vai percorrendo e se aproxima da imagem de Deus e do Homem (aquela famosa em que o dedo do homem se aproxima do dedo de Deus), e o que acontece? A rachadura se abre exatamente entre os dois dedos, metáfora clara da separação de Deus e do homem. A Adriana me chamou a atenção da cena do Cristo Redentor, que não aparece ao vivo e sim através da TV: primeiro caem os braços do Cristo, como se ele tivesse "desistido" de abraçar o Rio.

2) E por que não convidaram o Papa para ser um dos refugiados em uma das arcas?

3) Há algumas "mensagens": não pode haver relacionamento interracial, o cientista-geólogo estadunidense que descobre o evento é negro e fica com a filha do presidente ... que é negra (mas não é o primeiro presidente negro a governar os EUA em uma catástrofe, "Impacto Profundo" já tinha isso). E os protagonistas? São divorciados, para que haja o devido fator emocional na trama, mas como tem que ficar juntos, o que acontece com o pobre marido atual dela? Morre, pois tem que morrer para que o "herói" fique com a ex-mulher, mesmo sendo um cara boa pinta, cujos enteados e a mulher o amam.

    Mas somando o que tem de bom e subtraindo o que tem de ruim, o saldo é positivo, 2012 é bom. Um excelente filme pipoca. As cenas de destruição são excelentes. E para finalizar, Woody Harrelson, que participa do início do filme parece estar se divertindo muito, provavelmente pensando "nunca participei de uma bobagem tão grande como essa".

    Para um sábado à tarde, sem muitas pretensões, não me arrependo de ter pago a entrada para ver esse filme.


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Séries | Poster de Lost - Final Season

Por: Cássio Ribeiro

     Dimas ameaçou ter minha cabeça em uma bandeja caso não tenha um novo post meu nesse mês de novembro. Eu estava pensando em pagar pra ver, mas vi algo que valia demais ter no blog.


O poster da temporada final da melhor série da TV. LOST






     Reparem como diversas pessonagens das primeiras temporadas estão de volta: Boonie, Mr. Eko, Libby, Ana Lucia, e outros.  O que mais me chamou atençõu foi Claire, mal apareceu na ultima temporada, e Faraday que sofreu aquele pequeno problema com a mãe. Já está confirmado o título do episódio 6x01 – LA X, provavelmente mostrará o avião chegando em Los Angeles. Ora, o clarão representou a prevenção ou causa do incidente? Será que foi o futuro foi mudado ou tudo já estava escrito?

     Todo início nova temporada muda totalmente o que já era certo na série. Acho que não vai ser diferente desta vez. Espero que, como nas outras, a surpresa seja grande e positiva.
    Data do retorna já está marcada, anote aí, dia 2 de fevereiro de 2010!

domingo, 22 de novembro de 2009

Livro | O Estrangeiro

 Por: Dimas

     Meses atrás, quando a SKY liberou os sinais dos canais HBO (ou seria TC?), assisti a um filme britânico, que se passa em uma quarta-feira ensolarada em um parque de Londres. O filme mostra pedaços da vida de vários personagens que estão nesse parque, desde um casal de idosos que fazem amizade pois um deles errou o dia da semana e ambos estavam acostumados a sentar-se no mesmo banco, até um casal que está se separando e se encontram para tratar da papelada do divórcio.

     Logo no começo do filme, um casal está sentado na grama conversando, quando a mulher resolve se deitar para dormir um pouco e o marido, ao observar o ambiente, nota uma garota jovem, de vestido, lendo um livro e deitada bastante à vontade, deixando sua calcinha à mostra. Obviamente que isso chama a atenção desse homem, que ao perceber que sua mulher está de olhos fechados, levanta-se e aproxima-se da garota. Ela está lendo “O Estrangeiro” de Albert Camus. Ela o lê no original (francês) e ele lhe diz que conhece a história. Só que ele não leu esse livro e quando perguntado sobre o que achou do personagem principal, Mersault, ele diz que havia gostado e que sempre se interessava por histórias que mostravam pessoas em países diferentes. Ao falar isso, a garota logo percebe que ele na realidade nunca leu o livro. Gostei do filme, não me lembro o título em português, que no original se chama “Scenes of a Sexual Nature” (Cenas de uma Natureza Sexual). É uma produção de 2006 e me parece que não foi exibida no Brasil. Não há nada de impactante, de reviravoltas, mortes e outras tragédias. Trata de um dia comum em uma cidade comum, com pessoas comuns, suas angústias, desejos, preconceitos e medos, sobre sexo, amor e relacionamentos.

     Em uma das minhas visitas à Saraiva, vi o livro “O Estrangeiro” e me lembrei desse filme. Como é um livro de poucas páginas, resolvi comprá-lo. Não me arrependi. Realmente o personagem do filme errou feio ao dizer que o livro contava a história de uma pessoa vivendo em um país estrangeiro. Pode-se até dizer que o título refere-se a Mersault, seu personagem principal e narrador da história, como um estrangeiro na vida, nas relações ditadas pela sociedade.

     O livro divide-se em duas partes, a primeira contando sobre o falecimento, velório e enterro da mãe de Mersault, que vivia em um asilo, para onde seu filho a mandara anos antes. E a segunda parte trata da prisão e julgamento de Mersault, por ter assassinado um árabe.
  
     É um livro de leitura fácil, seca e direta. O protagonista não faz concessões. Vive em seu mundo e não busca ampliá-lo, mas não impede a entrada de outras pessoas, caso elas assim o desejem. Ao ser indagado se quer que tirem a tampa do caixão para que ele se despeça da mãe, diz não ser necessário.
    
     Em outro trecho do livro: "À noite, Marie veio buscar-me e perguntou se eu queria casar-me com ela. Disse que tanto fazia, mas se ela queria, poderíamos os casar. Quis, então, saber se eu a amava. Respondi, como aliás já respondera uma vez, que isso nada queria dizer, mas não a amava... Ela se calou durante alguns instantes... Queria simplesmente saber se, partindo de outra mulher com a qual tivesse o mesmo relacionamento, eu teria aceitado a mesma proposta. - Naturalmente - respondi."

     Ao ser questionado no julgamento a razão de ter atirado no árabe, diz que foi por causa do sol. Mersault não age por impulso, por paixão, raiva ou vingança. Simplesmente estava ali, com uma arma na mão e o árabe era um desafeto de um amigo seu. Simples assim. Também é interessante o diálogo dele com um padre, já na prisão.

     Se ele é condenado? Isso não importa muito, vale mais acompanhar o desenrolar do processo e a reação de Mersault a cada ocorrência. Boa leitura.

    O Estrangeiro – Albert Camus – Tradução de Valerie Rumjanek - Editora Record – 126 págs

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Livro x Série | True Blood

Por: Dimas


DEAD UNTIL DARK – CHARLAINE HARRIS


Finalmente terminei a leitura do livro “Dead Until Dark” (no Brasil, “Morto até o Anoitecer”), de Charlaine Harris. Já falei sobre ele em post anterior.
E como também já assisti a 1ª temporada de “True Blood”, posso então comentar as semelhanças e diferenças entre as duas obras.
Alguns personagens existentes no livro e na série são bastante iguais e posso citar a Sookie, Bill, Sam, Jason, Arlene, Avó da Sookie, René Lenier.

Outros personagens tem alguma diferença: Lafayette – no livro ele não tem tanta relevância quanto na série e Eric, que no livro é apenas um dono de bar sem nenhuma outra função/responsabilidade.

Já Tara, amiga de Sookie e sempre de mal com a vida, existe somente na série. Assim como Amy, que existe no livro, mas é uma personagem totalmente diferente na série.

O criador de True Blood é Alan Ball, responsável pela série “six feet under” (a sete palmos). Ele aproveita bastante o universo criado por Charlaine, mas coloca sua assinatura na série.

O livro é narrado por Sookie, ou seja, tudo que ocorre no livro é baseado naquilo que a Sookie vê ou que ficou sabendo pelos outros. Já na série (por motivos óbvios) várias situações não vivenciadas pela protagonista são mostradas.

No livro não há um nome para o sangue sintético (ponto para o Alan Ball).
Quando Sookie descobre a identidade do responsável pelo desvio de dinheiro no bar de Eric, no livro é Eric que mata o ladrão e não Bill.
No final do livro e da série, quando finalmente é revelado o Assassino das fang-girls, há outra diferença também, na série Sookie é auxiliada por Sam e por Bill. Já no livro, nenhum dos dois está presente e é a Sookie que se vira sozinha.