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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Filme | Nosso Lar

Olá, pessoal!

É com grande prazer que inicio minha passagem por este blog. Fui colunista do jornal o Globo durante a queda da Ditadura Militar, trabalhei na revista Veja durante a queda do Muro de Berlim e trabalhei com Guttemberg na cobertura da queda da Bastilha (brinks!). Enfim, me sinto em casa.


Por: Nicholas Moreira

Hoje, vamos falar do filme Nosso Lar, um dos maiores fenômenos cinematográficos já vistos em terras tupiniquins. Não apenas por ter sido assistido por millhões de pessoas, mas também por ser mostra inequívoca da força que vem demonstrando a sétima arte com fins metafísicos. Nada a ver com a nossa incapacidade como povo em trabalhar temas científicos, claro. 


O filme começa com André Luiz (narrador) acordando com a cara enfiada na lama do Umbral, se perguntando porque diabos estaria ali se havia sido um sujeito tão legal enquanto vivo. Nesse interim, o distinto ex-médico tem flashbacks de várias situações enquanto encarnado que tentam ajudar o espectador a compreender um pouco mais da natureza psicológica do personagem e dos tormentos que se desenrolam ali. Após muito tempo comendo o capim que o diabo amassou (literalmente), André dirige seus pensamentos a Deus, pede ajuda e é resgatado por uma equipe de socorristas que o transportam para a colônia espiritual de Nosso Lar. A partir daí o filme alterna várias descobertas metafísicas à lições morais acerca da Lei de Ação e Reação, à qual todos estão submetidos segundo os princípios esposados pelo Espiritismo.

Tecnicamente falando, o filme possui produção primorosa e direção de arte excelente, fatores raras vezes vistos em filmes nacionais com temática religiosa. Quase todos os cenários na cidade espiritual são compostos por cenas de CGI, a maioria muito bem trabalhadas e integradas de forma muito natural com os atores. O figurino, que facilmente poderia desandar e transformar os personagens em clichês ambulantes, foi muito bem pensado, e a riqueza dos cenários do início do século XX, apesar de poucos, constrastam muito fortemente com os cenários rudimentares e escuros de Bezerra de Menezes, outra produção espírita contemporânea, mostrando que não foram poupados recursos para transformar uma das obras primas de Francisco Cândido Xavier em película.

Porém, nem tudo são boas vibrações. Mesmo jogando no time da "linha branca" e bom conhecedor que me considero da obra que originou o filme, é impossível não perceber a dificuldade que os roteiristas tiveram para transportar a narrativa de Nosso Lar para as salas de cinema.

Com receio de fazer feio ou não corresponder com fidelidade aos princípios esposados pelo livro, a adaptação do texto foi precária, tomando tempo demais nas explanações morais e detalhando muito pouco dos aspectos pseudocientíficos que poderiam explanar melhor para o público leigo as situações a que estão submetidos os espíritos no plano astral. Também é de se notar a contrastante atuação de atores como Renato Prieto e Paulo Goulart com o restante da trupe, que pecou pela teatralidade de gestos e diálogos - um problema muito comum nos filmes nacionais, onde grande parte dos atores vem do palco. Se a intenção era transparecer uma realidade de além-túmulo, porque não agir com a normalidade que se esperaria de seres humanos mais acostumados à uma situação fora do lugar-comum?

A opinião particular deste colunista é a de que o filme poderia ter focado mais nos típicos atributos de um "filme pipoca" e sacrificado um pouco da filosofia espírita, com a finalidade de se produzir algo mais palatável às massas e mais fácil de agradar ao público internacional. Ou seja: não faria mal um pouco mais de ação, closes interessantes e uma leve variação da  musicalidade new-age que integra a obra. Ao contrário do que acreditam certos críticos, não vejo Nosso Lar como o típico filme de proselitismo, pois a impressão que tenho é que o mesmo foi feito de espíritas para espíritas, e para agradar espíritas, tendo assim pouca chance de satisfazer às pessoas menos acostumadas à literatura kardecista.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Filme e Livro | Sherlock Holmes

Por: Dimas


Sherlock Holmes volta às telas dos cinemas, na interpretação de Robert Downey Jr. e com direção de Guy Ritchie. Personagem criado por Conan Doyle, escritor britânico, tornou-se mais famoso que seu criador, a ponto deste decidir-se a matá-lo, encerrando suas histórias, mas sendo obrigado a ressuscitá-lo por exigências dos leitores da época.

Na passagem para o cinema, em suas diversas versões, sempre foi caracterizado como um personagem frio e dedutivo, que raramente empregava a força física para a solução dos casos.

No filme atual, os roteiristas e o diretor optaram por uma outra via, mostrando várias cenas onde o físico de Sherlock Holmes é tão importante quanto seu intelecto. Robert Downey Jr. empresta seu carisma e cinismo ao personagem, mostrando-o arrogante, enquanto Jude Law é um dr. Watson que não consegue deixar seu grande amigo de lado e está sempre se obrigando a participar e aceitar suas "loucuras", mesmo que isso atrapalhe seu relacionamento com sua noiva. E Holmes faz o possível para que realmente atrapalhe.

A trama do filme é relativamente fraca, mostra um vilão que tem um plano desnecessariamente complicado, mas podemos considerar esse filme um prólogo para os próximos que certamente virão, e onde o grande inimigo de Holmes deverá ter uma participação bem maior. Professor Moriarty é seu nome.

Outro ponto positivo no filme é a Londres mostrada, muito real.

Quem sabe agora os livros de Conan Doyle voltem a fazer sucesso:
1. O cão dos Baskervilles
2. O signo dos Quatro
3. Um estudo em vermelho
(entre outros)


domingo, 10 de janeiro de 2010

Filmes | Títulos em Português

Por: Dimas

     Falando sobre cinema com meu amigo Cassio, ele comentou sobre a discrepância entre os títulos originais e os títulos em português, dizendo que nem sempre são coerentes. Aproveitando o tema, listo abaixo alguns títulos que não são a tradução literal do original. Às vezes com coerência, mas nem sempre ...


1. Títulos em português que dizem o contrário do original:
O Amor Não Tira Férias - The Holiday (as férias)
O Anjo Malvado - The Good Son (o bom filho)
Coração Satânico - Angel Heart (coração angelical)


2. Títulos em português que tentam explicar o título original ou o próprio filme:
Antes Só do que Mal Acompanhado - Planes, Trains and Automobiles (o filme fala da tentativa de um pai de chegar em casa no dia de ação de graças, por isso os “aviões, trens e carros)
Um Diretor Contra Todos - The Principal (o diretor)
Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada - Dan in Real Life (Dan na vida real)
Eu, Minha Mulher e Minhas Cópias – Multiplicity (multiplicidade. Um homem sem tempo acaba criando várias cópias de si mesmo)
Por Favor, Matem Minha Mulher - Ruthless People (pessoas cruéis, insensíveis)
O Suspeito da Rua Arlington - Arlington Road (Rua Arlington)

3. Títulos em português onde os distribuidores não confiaram no título original por serem nomes de pessoas, situações ou lugares:
Ensina-me a Viver -
Harold and Maude (Harold é um rapaz jovem. Maude é uma senhora idosa)
Fenda no Tempo - The Langoliers (Langoliers são bichos comedores do tempo, é de uma história do Stephen King)
Heróis Fora de Órbita - Galaxy Quest (Galaxy Quest é uma série de TV, igual ao Jornada nas Estrelas)
Heróis Muito Loucos - Mystery Men (Mystery Men é um grupo de super-heróis)
O Homem que Burlou a Máfia - Charley Varrick (C. Varrick é o tal homem)
Louca Escapada - The Sugarland Express (essa eu não sei)
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa - Annie Hall (Anniel Hall é o nome da mulher que o personagem de Woody Allen ama. Certa vez li que ele odiou o título que os brasileiros deram ao seu filme e por isso não mais permitiu que alterassem qualquer título de filme dele sem o seu prévio consentimento)
Nunca Te Vi, Sempre Te Amei - 84 Charing Cross Road (esse é o endereço em Londres onde fica a livraria)
Quem Vê Cara Não Vê Coração - Uncle Buck (é o tio chato, mas de bom coração)
Uma Rajada de Balas - Bonnie and Clyde (precisa dizer quem são?)
Sob o Domínio do Mal - The Manchurian Candidate (Manchurian é uma organização)


4. Títulos completamente imbecis e sem sentido:
Brincou com Fogo... Acabou Fisgado! -
Continental Divide (o que tem a ver brincar com fogo com acabar fisgado? Se pesca com fogo??)
Fé Demais não Cheira Bem - Leap of Faith (o tradutor estava com gracinha no dia, “fé demais” ou “fede mais”?)
Johnny Mnemonic, o Cyborg do Futuro - Johnny Mnemonic (quem assistiu ao filme sabe que não há cyborgs)
O Massacre da Serra Elétrica - The Texas Chainsaw Massacre (é uma moto serra e não serra elétrica. Já imaginaram o leatherface procurando uma tomada para ligar a serra quando está prestes a detonar mais uma vítima? E o pior é que não aproveitaram a refilmagem para corrigir a falha)
Pagando Bem, Que Mal Tem? - Zack and Miri Make a Porno (me parece que eles nem recebem para fazer o pornô, quanto mais receber uma boa grana)
O Tiro Que Não Saiu Pela Culatra – Parenthood (considero esse o pior de todos, afinal o normal é que todos os tiros não saiam pela culatra. A frase “o tiro saiu pela culatra” significa que a coisa deu errada, se o “tiro não saiu pela culatra” significa que deu certo. Então qual o sentido desse título???? E a tradução do titulo original é paternidade – ou maternidade)

Devem existir muitos outros títulos malucos por aí. Quem souber de algum que não está na lista, pode mandar.

A pesquisa foi realizada no site “www.adorocinema.com.br

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Filmes | Assistidos no cinema em 2009

Por: Dimas

Em 2009 assisti a 27 filmes no cinema, bem longe da minha meta inicial de ao menos um filme por semana. Não assisti a nenhum filme bomba, como “10.000 AC” e “Max Paine”, desperdícios de 2008. Vou fazer breves comentários de cada um.
Em janeiro, dois filmes, “Madagascar 2” e “A troca”. Um desenho, razoável, continuando a saga do leão Alex e seus companheiros. Houve pessoas que viram um “sair do armário” do querido Alex. Será? O filme dirigido por Eastwood nos trouxe uma Angelina Jolie “vestida para o Oscar”. Não deu sorte, mas sua interpretação de uma mãe obcecada pelo desaparecimento do filho é realmente comovente.
Fevereiro, mês do Carnaval, diversas idas ao cinema. “foi apenas um sonho”, o reencontro do casal do Titanic, em uma história densa, com uma magistral interpretação de Kate Winslet, que levou o Oscar por outro filme. “O curioso caso de Benjamin Button”, para aqueles que acham que Brad Pitt é apenas um rosto bonito no cinema mudarem de idéia. Após ver o filme, meu palpite é que seria o grande ganhador do Oscar, mas isso não aconteceu e após ver um outro candidato, também mudei de idéia. “Operação Walquíria”, Tom Cruise de tapa-olho e nazista? Tá certo que ele já fez um vilão no cinema, mas fazer um nazista? Só ser for um nazista simpático e que planeja matar o Hitler. Passatempo. "Coraline – 3D", li o livro, adoro Neil Gaiman. Bela transposição e com o acréscimo de um personagem inexistente na obra escrita, mas que adiciona muito ao desenho. Técnica de stop motion perfeita. Meu primeiro 3 D. “Do outro lado”, esse filme eu assisti na sessão das três da tarde no cinemark, teoricamente um horário destinado a filmes de arte ou cults. Gostei, fala de duas amigas, uma imigrante ilegal e ativista política. “Appaloosa” foi o último do mês. Um faroeste recente, porém tradicional.
Março e Abril com apenas um filme cada um. “Quem quer ser um milionário?”. Realmente merecedor do Oscar de melhor filme. Há quem critique a ordem cronológica das perguntas, mas me parece mais uma decisão do roteirista e diretor, que não tira o mérito do filme. E praticamente todo mundo comenta a cena da galinha, que traz à mente o filme brasileiro “Cidade de Deus”. “Presságio”, filme apocalíptico com Nicholas Cage, vale pelos efeitos especiais. O fim do mundo, mesmo.
Em maio finalmente o filme que eu tanto aguardava, “Star Trek”! E valeu a pena! Para quem conhece e ama a série clássica, um retorno maravilhoso. Para quem não conhece (existe?) um início espetacular. Bem vindos novamente, Capitão Kirk, sr. Spock e toda a Enterprise! Em seguida, “Che”, a primeira parte da vida do homem que ajudou Fidel a conquistar Cuba. Cansativo.
Em junho, tivemos uma sessão exclusiva no cinema, somente a Adriana e eu na sala, assistindo “Anjos e Demônios”. Ainda não li nenhum dos livros de Dan Brown e pelo que vi nos filmes.... Depois, “Exterminador do Futuro – a salvação”, boa ficção.
Em julho, mês de férias, quatro filmes! Em “Jean Charles”, Selton Melo encarna o brasileiro assassinado pela polícia londrina. Um bom filme para quem deseja conhecer um pouco do dia a dia dos Brasileiros que vivem como ilegais em Londres. “A era do gelo 3 – 3 D”, finalmente nosso esquilinho encontra uma namorada! O terceiro desenho mantém o padrão dos dois anteriores, mérito do brasileiro Carlos Saldanha. “Harry Potter e o enigma do príncipe”, o mais chato até agora da saga do bruxinho inglês, mas talvez a impressão mude quando assistir os dois últimos. “Inimigos Públicos”, Johnny Depp como Dilinger, uma reconstituição de época perfeita.
Agosto, somente um: “Arraste-me para o Inferno”, Sam Raimi de volta às origens, um filme de terror realmente assustador e com um final sem concessões.
Setembro, “Se beber não case!”. Não tinha intenções de assistir, mas diversas pessoas dizendo que era uma comédia muito boa, me fez arriscar. E valeu a pena. Uma comédia inteligente, nada do besteirol que encheu o cinema nos últimos anos. E com uma participação especial do Mike Tyson! “Up – Altas Aventuras – 3 D”, mais um desenho, que fala a crianças e adultos, com um prólogo comovente, que nos faz amar o velho ranzinza.
Outubro, “Che 2”, continuação e conclusão da vida de Ernesto Guevara, contando sua vida na Bolívia. Idealista, sonhador? “Bastardos Inglórios”, para mim o melhor filme do ano, não é um filme de guerra e sim um filme sobre o cinema. E não entendo tanta crítica com a mudança dos fatos históricos cometido pelo Quentin Tarantino. Se querem o real, que busquem um documentário e não uma ficção! Meu candidato ao Globo de Ouro e ao Oscar. “Distrito 9”, um filme onde finalmente os aliens não pousam nos EUA e nem na Europa. Uma analogia crua dos nossos preconceitos.
Em novembro, apenas um, “2012”, uma bobagem gigantesca, como os tsunamis do filme, mas a visão do mundo sendo destruído vale o ingresso pago.
Para terminar o ano, “A princesa e o sapo”, já comentado aqui e “Avatar”, o primeiro filme em 3 D com atores reais que assisto. O retorno de James Cameron. Um divisor de águas na tecnologia 3 D. Um filme com temática atual e que os ecologistas devem amar.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Filmes | A Princesa e o Sapo

Por: Dimas


Hoje é Natal! Mas não falarei sobre nada relacionado ao "clima natalino". Vou falar sobre o último desenho da Disney, "A Princesa e o Sapo". Fomos assistir no último sábado, Adriana, Brenda e eu. A Brenda tem 10 anos, idade ideal para esse tipo de desenho. Matinê no cinemark Goiânia. Pouca gente na sala. Notei que a maioria das crianças eram meninas. Talvez houvesse algum garotinho acompanhado pelo pai ou pela mãe, mas não cheguei a observar. Pareceu-me que na idéia dos pais, esse desenho era somente para meninas. Meninos não se interessariam ou não precisariam ver. Para eles os desenhos devem ser de "aventura" e não de "princesas em busca do seu principe encantado".

Mas vamos ao desenho. A campanha de divulgação e praticamente todas as matérias que li a respeito falam sobre a "primeira princesa negra da Disney". Certamente é. Pocahontas era "vermelha", não conta. Jasmine era árabe, também não conta. Mas Tianna não é uma princesa, ficando mais próxima da Cinderela, do que de outras "princesas".
O desenho é uma adaptação de um dos contos dos Irmãos Grimm, "O Princípe Sapo". Na história original o sapo (ou rã) não é beijado pela princesa.

Filha de uma costureira (ou estilista, se quisermos ser politicamente corretos") e de um pai que sonha em ser dono de um restaurante, Tianna tem um dom maravilhoso para a cozinha. Moram na região pobre de Nova Orleans e ela tem como amiga a filha de um grande magnata da cidade, brancos.
A história se passa na década de 20. Quando cresce, já sem o pai, Tiana trabalha como garçonete e guarda toda sua economia para a compra de um restaurante. Praticamente não se diverte. Continua amiga da garota ricaça, a qual vai receber a visita de um principe. Se você pensa que a amiga a convida para a festa, engana-se. Tiana vai para a festa sim, mas como fornecedora de seus maravilhosos quitutes, através dos quais sua amiga pretende conquistar o principe.

Nesse ínterim, o principe, chegando à cidade, envolve-se com cantores de Jazz (ele é um bon vivant) e acaba nas mãos de um feiticeiro vodu. Que o transforma em um sapo (ver comentários no final). Solução para ele? ser beijado por uma princesa. Ah sim, a festa na mansão é um baile a fantasia e Tiana está fantasiada de ... princesa! Assim o principe/sapo lhe pede um beijo, que ela lhe dá a muito contragosto. Mas ... como ela não é uma princesa de verdade, o feitiço se vira contra ela, que acaba virando uma sapa (ou sapo fêmea, para quem preferir). Sapa e não rã, como li em algumas matérias, pois sapos e rãs são completamente diferentes no mundo animal e não se cruzam!

E a partir daí se desenrola a história, contando as aventuras dos dois "sapos" em busca de uma outra feiticeira que quebre o feitiço lançado e os dois possam voltar ao normal. A principio, como em toda história holywoodiana, os dois não se bicam, mas a convivência fará com que os pontos fortes de cada um se sobressaiam e ambos irão se apaixonar.

Há os personagens secundários, um Jacaré que toca Jazz e quer fazer parte de uma Jazz Band e um vagalume que é apaixonado por uma estrela, pensando que ela é uma vagalume. Os dois vão ajudar nossos sapinhos em sua odisséia.

O final, como em todo desenho Disney, é um final feliz.
Sobre a cor da princesa, ela poderia ser branca, vermelha, amarela, que não faria diferença. Na maior parte do desenho ela é verde, pois está transformada em uma sapa.

Curiosidades sobre o desenho:
1. A voz original do principe é do brasileiro Bruno Campos, ator radicado nos EUA;
2. Tiana é uma personagem feminina forte, com opinião própria e que não se deixa levar apenas por seu sentimentos. Ela não espera que o principe resolva tudo para ela. Isso é uma evolução das princesas, desde a primeira, Branca de Neve.
3. Frog em inglês é "rã", ou seja, eles são transformados em rãs e não em sapos. Isso pode ser observado nas cenas dos caçadores, quando um deles fala que irá "comer uma perna de sapo". Não se come sapo, come-se rã (que é uma delícia). Ainda não consegui descobrir a razão das traduções dessa história infantil optarem por "Sapo". Se alguém souber, gentileza me informar.
4. Não há nenhuma música que seja memorável. São fracas, pelo menos na versão brasileira.

Mas vale a pena levar sua filha, sobrinha (e os meninos também). É um desenho que segue à risca a tradição Disney e certamente Tiana terá seu merecido lugar no Panteão das "Princesas da Disney".


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Filmes | Indicados ao Globo de Ouro

Por: Dimas

Sairam as indicações ao Globo de Ouro. Abaixo segue a listagem parcial dos indicados em Cinema. Os indicados em Séries eu deixarei para o meu amigo/associado Cássio comentar.

CINEMA:

1. Melhor ator em drama:
  • Jeff Bridges, por A Crazy Heart
  • George Clooney, por Amor sem Escalas (*)
  • Colin Firth, por A Single Man
  • Morgan Freeman, por Invictus
  • Tobey Maguire, por Entre Irmãos
Não conheço nenhum desses filmes, arrisco meu palpite em G. Clooney, baseado no que li até agora sobre sua atuação.

2. Melhor atriz em drama:
  • Emily Blunt, por The Young Victoria
  • Sandra Bullock, por The Blind Side
  • Helen Mirren, por The Last Station
  • Carey Mulligan, por Educação
  • Gabire Sadibe, por Preciosa (*)
Também não conheço nenhum desses filmes, arrisco meu palpite em Gabire Sadibe, baseado no que li até agora sobre sua atuação e sobre o filme. Nunca considerei Sandra Bullock merecedora de alguma premiação.

3. Melhor ator em comédia ou musical:
  • Matt Damon, por O Desinformante!
  • Daniel Day Lewis, por Nine (*)
  • Robert Downey Jr., por Sherlock Holmes
  • Joseph Gordon Levitt, por 500 dias com ela
  • Michael Stuhlbar, por A Serious Man
Acho que a distribuição de filmes no Brasil está defasada em relação às premiações no exterior (ou então eles esperam que o filme venha a ganhar algum prêmio antes de lançarem). Tirando o "500 dias" e o "Desinformante", os demais ainda não estrearam. Matt Damon, Daniel Day Lewis e Robert Downey Jr. são meus favoritos. Fico com Daniel Day Lewis, um ator completo, misto de Roberto De Niro e Marlon Brando.
Outra coisa que não entendo é a razão de misturarem dois generos tão distintos, comédia e musical. Mas regra é regra...

4. Melhor atriz em comédia ou musical:
  • Sandra Bullock, por A Proposta
  • Marion Cotillard, por Nine
  • Julia Roberts, por Duplicidade
  • Meryl Streep, por Simplesmente Complicado
  • Meryl Streep, por Julie e Julia (*)
Será o Benedito que a Sandra Bullock está se tornando uma atriz de verdade? Indicada em duas categorias? E será que Meryl Streep será derrotada pela Meryl Streep? Uma indicação não era suficiente para ela. Uma das maiores atrizes da história do cinema. Meu palpite vai para sua performance em Julie e Julia, só pelo sotaque dela (esse filme tem que ser visto no original, sem dublagem).

5. Melhor filme dramático:
  • Avatar
  • Guerra ao Terror
  • Bastardos Inglórios (*)
  • Preciosa
  • Amor sem Escalas
Dizem que Avatar é o novo divisor de águas do cinema. Assim como o som e a cor mudaram o nosso jeito de ouvir e ver cinema, a tecnologia 3D desenvolvida para esse filme irá mudar nosso jeito de "sentir" o cinema. Preciosa é uma "preciosidade" do cinema independente, ótima história, ótimos atores, ótima direção. Bastardos Inglórios não é uma história sobre a Segunda Guerra, é uma história sobre cinema, de amor ao cinema e a tudo que ele representa. É preciso assistir mais de uma vez, para captar todas as suas nuances. Meu palpite, sem sombras de dúvidas.

5. Melhor filme comédia ou musical:
  • 500 Dias Com Ela
  • Se Beber não Case (*)
  • Simplesmente Complicado
  • Julie e Julia
  • Nine
O único musical na lista é "Nine". Assisti "Se beber não case" e gostei muito. Uma comédia que não é besteirol e que tem um roteiro inteligente. Arrisco nele, apesar da forte concorrência dos dois filmes da Meryl Streep. Ou quem sabe decidam pelo único musical da lista?

A cerimônia de entrega dos "Golden Globes" será no dia 17 de janeiro.





sábado, 28 de novembro de 2009

Filme | 2012

Por: Dimas


     Hoje à tarde, fui assistir ao filme "2012", e sabe de uma coisa? Gostei. É um perfeito "filme pipoca", daqueles para assistir sem pensar muito. Pura diversão. A história tudo mundo já conhece, então não vou entrar nessa seara. Só vou comentar alguns momentos que me chamaram a atenção:

1) O casal está discutindo a relação no supermercado e o marido diz à mulher "tem alguma coisa nos separando" (ou algo parecido) e o que acontece? uma rachadura se abre no chão e ... separa os dois! Em outra cena, no Vaticano, o teto está ruindo e aparecem rachaduras, uma delas vai percorrendo e se aproxima da imagem de Deus e do Homem (aquela famosa em que o dedo do homem se aproxima do dedo de Deus), e o que acontece? A rachadura se abre exatamente entre os dois dedos, metáfora clara da separação de Deus e do homem. A Adriana me chamou a atenção da cena do Cristo Redentor, que não aparece ao vivo e sim através da TV: primeiro caem os braços do Cristo, como se ele tivesse "desistido" de abraçar o Rio.

2) E por que não convidaram o Papa para ser um dos refugiados em uma das arcas?

3) Há algumas "mensagens": não pode haver relacionamento interracial, o cientista-geólogo estadunidense que descobre o evento é negro e fica com a filha do presidente ... que é negra (mas não é o primeiro presidente negro a governar os EUA em uma catástrofe, "Impacto Profundo" já tinha isso). E os protagonistas? São divorciados, para que haja o devido fator emocional na trama, mas como tem que ficar juntos, o que acontece com o pobre marido atual dela? Morre, pois tem que morrer para que o "herói" fique com a ex-mulher, mesmo sendo um cara boa pinta, cujos enteados e a mulher o amam.

    Mas somando o que tem de bom e subtraindo o que tem de ruim, o saldo é positivo, 2012 é bom. Um excelente filme pipoca. As cenas de destruição são excelentes. E para finalizar, Woody Harrelson, que participa do início do filme parece estar se divertindo muito, provavelmente pensando "nunca participei de uma bobagem tão grande como essa".

    Para um sábado à tarde, sem muitas pretensões, não me arrependo de ter pago a entrada para ver esse filme.


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Internet | Sem você como viverei?

Por: Cássio Ribeiro


Depois de alguns anos, mandei retirar a TV paga lá de casa. Por mais legal que seja ter vários canais de filmes, séries, documentários e esportes, a TV acabou se resumindo apenas em Mythbusters na hora do almoço. E como não é nada barato, cancelar a assinatura era mais do que necessário.


     O que mais sinto falta é de acompanhar os campeonatos de futebol europeus e de assistir alguns documentários com minha namorada aos fins de semana. Coisas que são facilmente compensadas com a Internet, que dispõe os conteúdos nas próprias paginas dos canais. Estou vivendo bem... sem crise de abstinência.

     Mas na semana passada fiquei sem internet em casa. Peloamordedeus. Não foi fácil. Olha que não fico no Messenger, no Orkut, não tenho Twitter, nem o Cinebook estou atualizando diariamente. Mas por 5 dias de indisponibilidade, acumulei 23 episódios das séries que acompanho pela internet (se é que você me entendi), deixei movimentar minhas negociações com games, devo ter sido deletado da lista de uns 10 contatos na PSN. Tive que consultar os horários do cinema pelo telefone, e a tive que saber os resultados dos jogos pelo Band Sport Club!!! Sem Youtube, sem vídeos engraçados, poder ver CQC aos pedaços....... Não sei como sobrevivi. Meu amigo me ligou falando que tinha enviado um trabalho da faculdade por e-email. Eu tive que dizer que não estava com internet em casa.... meu deus, que vergonha.

     Ainda bem que tudo voltou ao normal. Já estou em ponto de bala pra ver o novo episódio de The Big Bang Theory e House. Jogo online Killzone 2, Call of Duty e LittleBIGplanet. Posso ler meus emails no conforto do meu lar. Posso responder as mensagens dos meus contatos da PSN, usando o Wireless do meu PSP mesmo longe do meu quarto. Acompanharei em tempo real o jogo entre o Real Madrid e Milan pela Liga dos Campeões. Ahh... que maravilha.

Obrigado Google, Senhor da Internet. Não se ausente novamente. Amém

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Filme | Brüno

Por: Cássio Ribeiro

     É comum achar uma pessoa que viu Borat e gostou, que acha Sacha Baron Cohen um bom ator. Essa pessoa é considerada normal e provida de um senso de humor peculiar. Agora, se você conhece alguém que viu Brüno e gostou, que acha Sacha Baron Cohen um bom ator, essa pessoa é doente. Corte relações. E se você gostou, por favor, procure ajuda.

     Depois de 15 minutos de filme eu já tinha perdido o resto de pureza que havia em minha mente. Olha que eu não tenho padrões morais lá muito elevados, e gosto de coisas com procedência duvidosas. Bruno é o mais repulsivo possível, egocêntrico e sem qualquer moral. O filme não nos poupa em nada e exibe gags sexuais de extremo mau gosto. Eu senti vergonha alheia na cena com Paula Abdul. Como alguém concorda em passar por tamanho ridículo? Não deu pra continuar vendo o filme depois daquela presepada com a fita do talk-show caseiro. Se você conseguiu chegar ao fim, parabéns campeão!.
     Vou deixar um desafio para aqueles que defendem essa porcaria esse filme. Veja-o do lado da sua mãe. Boa sorte!

     Não gaste seu tempo vendo isso. Se faça um favor e vá ver Turma do Didi. Seu tempo será mais bem aproveitado.


Cotação Cássio Ribeiro
Estréia no Brasil: 14/08/2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Livro x Filme | Stardust

Por: Dimas

     Vamos agora falar sobre as semelhanças e diferenças entre o livro e o filme, ambos já comentados em posts anteriores.
     A história basicamente se mantém: A queda de uma estrela transformada em mulher. A busca de um rapaz para alcançar o coração da mulher que ama. A busca pela estrela para conseguir a juventude perdida. A busca pela jóia que irá permitir a posse de um reino. E tudo acontecendo em um mundo de fadas.
    Neil Gaiman vendeu os direitos de seu livro para o cinema e aparentemente não participou de sua adaptação. Matthew Vaughn e Jane Goldman tiveram a liberdade de mudar diversos aspectos do livro, buscando a "visualização" do espetáculo.

    Vamos às semelhanças: Yvainne cai no mundo das fadas e em seu poder está a jóia. Tristan vai em seu encalço pois prometeu-a para sua amada. Tristan é filho de um humano e de uma habitante do mundo das fadas. Sua mãe é prisioneira e filha desaparecida do Senhor das Tempestades. As três bruxas rainhas precisam do coração da estrela para poderem se tornar jovens novamente. Os irmãos herdeiros do reino tentam se matar um ao outro. Tristan e Yvainne vão parar em uma nuvem e são salvos por um barco voador, após fugirem da estalagem onde Yvainne chegara com um unicórnio e onde Primus fora assassinado por Lamia. Septimus é assassinado e Tristan passa a ser o herdeiro do trono.

    Agora as diferenças: No livro ambos os dois povos (humanos de Wall e habitantes do mundo das fadas) se confraternizam de tempos em tempos, durante a feira. No filme dá-se a impressão que ninguém conhece o que existe do outro lado (isso me lembro "a vila"). No livro Tristan atravessa a passagem e vai caminhando até encontrar Yvainne. No filme ele é transportado através da vela mágica. No livro o pai dele se casou, tem uma esposa que o adotou como filho. No livro o capitão do navio não tem muita importância na história. No filme, como o ator é Robert de Niro, ele passa a ter um papel maior, mudam seu nome para Shakespeare e ele é homossexual - e não deixa de ser cômico ver esse grande ator nessa caracterização. Tristan aprende a ser espadachim e luta contra o pretendente de Vitória, coisa que no livro ocorre até o inverso, pois Tristan insiste que Vitória se case. Não há no livro a luta final na casa das bruxas rainhas. No livro Yvainne diz a Tristan que nunca poderão ter filhos, pois ela é uma estrela e estrelas não engravidam. No filme eles tem filhos. No filme eles governam juntos até decidirem que é hora de irem embora e usando a vela mágica, se tornam estrelas. No livro, Yvainne diz que nunca poderá voltar aos céus. Governam juntos até a morte de Tristan e então passa a governar o reino sozinha.
   
    Há outras diferenças, e para isso convido o amigo leitor a assistir ao filme e ler o livro (ou vice-versa). São emocionantes, são duas obras distintas que trazem a mesma mensagem: a busca do amor é o mais importante, mesmo quando não sabemos que o estamos procurando.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Filmes | Stardust - o Mistério da Estrela

Por: Dimas



Dirigido por Matthew Vaughn e com roteiro dele e de Jane Goldman.
Atores:
Claire Danes (Yvainne) - Charlie Cox (Tristan) - Michelle Pfeiffer (Lamia) - Robert de Niro (Capitão Shakespeare) -Mark Strong (Septimus)


    Tristan, durante um encontro com Vitória, a garota pela qual é apaixonado, vê uma estrela cadente. Vitória diz que lhe dará um beijo e o que ele mais quiser, se ele lhe trouxer aquela estrela. Tristan resolve então partir para a terra das fadas, local onde a estrela caiu. Ocorre que o Vilarejo onde mora, Wall (muro), é separado do mundo das fadas por um muro e há somente uma passagem, guardada por um vigia, que não lhe permite passar para o outro lado. Desconsolado ele retorna a casa, onde diz ao seu pai o que pretendia fazer. O que Tristan não sabia é que seu pai já estivera do outro lado, onde conheceu uma garota e desse encontro ele foi gerado. Seu pai dá-lhe então uma vela mágica, que tem o poder de levar a pessoa que a segura para onde deseja. Ao desejar estar com a estrela cadente, Tristan é transportado para o local onde está caída uma bela mulher, Yvainne, a estrela cadente. Em sua posse está uma jóia. Essa jóia foi jogada ao céu pelo moribundo Senhor do Domínio das Tempestades que disse a seus filhos vivos que somente aquele que conseguisse recuperar a jóia teria direito a ser o novo Senhor. Ele teve sete filhos homens e uma filha mulher, que desapareceu. Os irmãos mortos "convivem" com seus irmãos vivos na forma de fantasmas. Há uma estranha tradição entre os irmãos. Somente um poderá estar vivo para herdar o reino e assim eles tentam se matar um ao outro. Logo de cara, um dos irmãos morre, empurrado através da janela. Em seguida um outro é morto envenenado. Sobram apenas dois: Septimus e Primus, que saem em busca da jóia.

    Enquanto isso, em uma casa decadente, três velhas se reúnem ao saber que há uma estrela que caiu do céu. Elas precisam do coração dessa estrela para recuperarem a juventude. Uma das irmãs, Lamia, é a escolhida para ir atrás da estrela e com o pouco de energia que ainda possuem do coração da última estrela, ela consegue voltar a ter um aspecto jovem.

    No início, Tristan tem Yvainne como sua prisioneira, mas isso muda no decorrer de suas aventuras. Acompanhamos então as peripécias de Tristan e Yvainne para chegarem a divisa com Wall, enquanto Septimus, Primus e Lamia, os perseguem. A primeira tentativa se dá em uma estalagem magicamente construída por Lamia, onde Yvainne busca refúgio, após fugir de Tristan, sendo levada até lá por um Unicórnio. Nesse mesmo lugar aparecem Primus e Tristan, que haviam se conhecido pouco antes, quando Tristan havia pedido uma carona. Ao perceber que Yvainne carrega a jóia que ele precisa, Primus é morto pela bruxa. Tristan e Yvainne conseguem escapar graças à vela mágica, que os transporta para uma nuvem, no meio de uma tempestade, de onde são resgatados por um navio voador, comandado pelo capitão Shakespeare, que os protege durante a viagem de retorno à terra e ensina Tristan a ser espadachim e dançarino.

     Chegando à terra, após Yvainne e Tristan irem embora, o navio é atacado pelo grupo de Septimus, mas são rechaçados pela tripulação. Septimus consegue fugir. No caminho para Wall, encontram-se com a bruxa Ditchwater Sal, responsável por manter como escrava a mãe de Tristan, transformada em um pássaro. Ocorre que essa escrava é também a filha desaparecida do Senhor do Domínio das Tempestades, fazendo, por conseguinte Tristan um dos herdeiros do Trono. Os dois chegam a uma vila e no quarto em que se hospedam, descobrem que estão apaixonados um pelo outro. Na manhã seguinte Tristan decide ir sozinho para Wall e dizer para Vitória que não tem mais interesse nela. Enquanto ele está em Wall, Yvainne acorda e pensando ter sido abandonada, resolve ir também para lá, para que Tristan possa fazê-la de presente. Na passagem do muro há o encontro entre Ditchwater Sal, Lamia e Yvainne. Lamia mata a outra bruxa e seqüestra Yvainne, levando-a para sua casa, juntamente com a escrava. Tristan, e logo atrás dele, Septimus, as seguem. Na casa das três bruxas, Septimus é morto e Tristan tenta salvar sua amada. Ele consegue destruir as irmãs de Lamia, mas não a vence, e ela os engana se fazendo de arrependida. Os dois são então salvos por Yvainne, a qual brilha (afinal não é isso que as estrelas fazem?) e destrói a rainha bruxa. Estando Septimus morto, Tristan torna-se o único homem da linhagem, tornado-se o novo Senhor do Domínio das Tempestades. Ao pegar a jóia, ela brilha e os seus tios fantasmas desaparecem. Há a cerimônia de coroação, com a presença na mãe e pai de Tristan, dos povos do mundo das fadas e dos amigos do vilarejo de Wall. No final somos informados pela voz em off (sir Ian McKellen) que os dois reinaram de maneira justa, tiveram filhos, envelheceram e usando a vela mágica se tornaram duas estrelas novas a brilhar no céu.


Estréia no Brasil: 12 de outubro de 2007
Em DVD: maio de 2008 – widescreen – Paramount



No próximo post, farei as comparações entre o livro e o filme. Até lá.