Por: Cassio Ribeiro
Eu gosto de criar várias teorias a respeito das coisas. Uma delas é referente língua portuguesa: “A supremacia do artigo”.
Eu gosto de criar várias teorias a respeito das coisas. Uma delas é referente língua portuguesa: “A supremacia do artigo”.
Eu sou goiano e por mais que eu tenha morado em outros estados, um coração sertanejo está cravado em meu peito. Gosto de observar como conversamos no nosso dia-a-dia. É engraçado a maneira que sempre iniciamos uma frase quando o assunto é sério: “Oh, Deixa eu te falar”, vale também preparar para uma interrogação: “Deixa eu te perguntar”. Temos outras expressões exóticas: “Dar rata”, “Pular o corgim (córrego)”.
Notei que temos um grande problema ao falar frases no plural. É necessário um grande esforço e mentalização previa para que a frase saia correta. Por isso, é muito mais fácil falar como vem a mente.
Vamos a “Supremâcia do artigo”.
O artigo, seja definido e indefinido, tem um poder enorme na frase ao mudá-la para o plural. Não há necessidade de modificar todas as palavras, apenas o artigo.
Exemplo:
Singular: “O menino gosta de jogar bola”
Mais de um menino agora: “Os meninos gostam de jogar bola”
Plural com artigo soberano: “Os menino gosta de jogar bola.”
Outro exemplo: “Os carro de hoje é tudo prata.”
Pronto, é isso. Se apenas o artigo está no plural, toda a frase já ganha esse novo sentido.
Isso vale para pronomes também. Ex: “Esses menino custoso. Eles faz isso toda vez". Se o artigo já está no plural, qual o motivo de colocar todas as outras palavras também? É mera redundância!
Viu que maravilha. Uma evolução quase darwinista da nossa língua. Melhor, não!?
OBS: Eu sei que na escrita deve-se respeitar as normas da língua culta. Minhas observações são referentes à língua falada. Defendo o nosso regionalismo.
Vc tá sofrendo muita influência de um certo técnico de segurança da transpetro que eu me recuso a falar o nome.
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